Biologia

Loureiro (Laurus canariensis)

Árvore de família das Lauráceas, de 6 a 20 metros, com as folhas persistentes e aromáticas, as umbelas reunidas em fascículos axilares, de ordinário mais curtas que os pecíolos, e as baga ovoides, negras, raras vezes amarelas. Produz madeira clara, inferior á das outras Lauráceas madeirenses, e as suas folhas são usadas como adubo nas cozinhas.

Das bagas, extraía-se outrora um óleo que servia na iluminação das casas pobres dos campos e que se preparava cozendo as bagas espremendo-as depois dentro dum saco de pano, em pequenos lagares de madeira. Como o óleo é mais leve de que o resto do liquido sobrenadava, sendo tirado facilmente do recipiente em que se fazia a operação.

O loureiro encontra-se na primeira, segunda e terceira zonas da Madeira, mas nesta ultima é uma árvore de pequenas dimensões. Existiu outrora espontâneo no Porto Santo, onde se extinguiu, sendo porém cultivado agora naquela ilha.

O alvará de 14 de Setembro de 1651 determinou que só o Conde de Vimioso, donatário de Machico, pudesse vender e «fazer navegar para fora da ilha baga de loureiro e comprá-la aos particulares.

Pessoas mencionadas neste artigo

Conde de Vimioso
Donatário de Machico

Anos mencionados neste artigo

1651
Alvará determinou que só o Conde de Vimioso pudesse vender e «fazer navegar para fora da ilha baga de loureiro

Localizações mencionadas neste artigo

Porto Santo
Onde o loureiro existiu espontaneamente e agora é cultivado