Basaltos
Rochas vulcanicas anegradas, compactas e duras, formadas de labrador feldspato e augite. São relativamente pobres em silica, mas contêm mais cal e magnesia que a traquite, que é rica em silica.
Segundo o geólogo James Smith, de Jordan Hill, conhecem se na Madeira o basalto compacto (pedra viva ou alvenaria), o basalto vesicular (cantaria rija) e o basalto escoriaceo. Os tufos alternam muitas vezes com os basaltos, e é frequente verem se os basaltos compactos assentarem sobre camadas de basalto escoriaceo.
O basalto compacto, quando em camadas espessas, fende se muitas vezes verticalmente em colunas de secção poligonal, como se vê frequentemente nas pedreiras, e como se pode observar também nas proximidades do Gorgulho, no Tem te não Caias, (Porto da Cruz) e no Faial.
O basalto compacto é usado em todo o género de construções, sendo porém insusceptível de ser lavrado, pela rijeza do seu grão.
O basalto vesicular encontra se principalmente nas vizinhanças de Câmara de Lobos, e dele se faz uso em toda a ilha para umbrais de portas, cunhais, degraus, etc..
O basalto escoriaceo aparece por toda a parte, tendo muitas vezes de permeio o basalto compacto, mas não é utilizado nas construções.
Os basaltos, muito frequentes na região inferior da Madeira, e que também aparecem no Porto Santo e nas Desertas, contem geralmente cristais de augite e de olivina, aqueles de cor negra, estes esverdinhados. Apresentam se muitas vezes em diques, verticais ou oblíquos atravessando camadas de conglomerados ou de rochas basalticas que se fenderam.