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Vigia (Quinta)

É considerada uma das mais belas quintas da Madeira, não tanto pela sumptuosidade da casa de residência e jardins que a rodeiam, como pela sua invejável situação sobranceira ao mar, fazendo recordar muitas das ricas e esplêndidas vivendas da celebre Côte d'Azur. Pertence hoje ao Estado e fazia parte das propriedades que nesta ilha possuía a antiga Empresa dos Sanatórios de que foi concessionário o príncipe Frederico de Hohenlohe (V. Sanatórios). Nesta quinta residiram a rainha Adelaide, de Inglaterra, a imperatriz Isabel, da Áustria, o infeliz arquiduque Maximiliano, mais tarde imperador do México, o príncipe de Oldenburgo, etc..

A quinta Vigia serviu de acomodação às forças da Guarda Republicana que estiveram na Madeira até Maio de 1922, e em Agosto de 1971 foi apresentado no parlamento um projecto de lei para a cedência da mesma quinta para casa de jornalistas. O nome da quinta procede provavelmente de ter existido ali alguma vigia, isto é alguma estação destinada a dar alarme de corsários ou de quaisquer outros navios inimigos, e evitar contrabandos». A quinta Vigia pertenceu primitivamente ao rico inglês Ricardo Davies, que veio para a Madeira nos fins do segundo quartel do século XIX.

Pessoas mencionadas neste artigo

Adelaide
Rainha de Inglaterra
Frederico de Hohenlohe
Príncipe e concessionário da Empresa dos Sanatórios
Isabel
Imperatriz da Áustria
Maximiliano
Arquiduque e imperador do México
Oldenburgo
Príncipe

Anos mencionados neste artigo

1922
Forças da Guarda Republicana estiveram na Quinta Vigia
1971
Projeto de cedência da Quinta Vigia para casa de jornalistas

Localizações mencionadas neste artigo

Côte d'Azur
Região costeira no sudeste de França