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Pacheco (Cónego António Aires)

É cónego da Sé de Lisboa e considerado como um dos mais distintos oradores sagrados portugueses. Nasceu a 15 de Setembro de 1854 e é natural de Vilarouco, no distrito de Viseu. Veio para a Madeira em 1877, na companhia do falecido prelado D. Manuel Agostinho Barreto, e no Seminário desta cidade frequentou o curso teológico, tendo-se ordenado de presbítero no ano de 1881. Foi durante alguns anos professor e reitor do Seminário Diocesano, tendo sido no ano de 1888 apresentado cónego na nossa Sé Catedral e alguns anos depois transferido para a Sé Patriarcal de Lisboa.

Como redactor do jornal A Verdade, que dirigiu durante alguns anos, revelou-se um brilhante e vigoroso jornalista, assinalando-se sobretudo nos seus escritos como um hábil polemista. Refutando o folheto O Sudário Negro, publicou em 1882 um opúsculo de 54 páginas, intitulado O Sudário Negro no banco dos réus. Em 1890, fez a Câmara Municipal do Funchal publicar a oração fúnebre que o cónego Aires Pacheco proferiu na Sé Catedral por ocasião das exéquias do rei D. Luís I.

Saiu da Madeira no ano de 1890.

Pessoas mencionadas neste artigo

D. Manuel Agostinho Barreto
Prelado falecido na companhia do qual o cónego António Aires Pacheco veio para a Madeira.

Anos mencionados neste artigo

1854
Ano de nascimento de António Aires Pacheco.
1877
Ano em que António Aires Pacheco veio para a Madeira.
1881
Ano em que António Aires Pacheco se ordenou de presbítero.
1888
Ano em que foi apresentado cónego na Sé Catedral.
1890
Ano em que saiu da Madeira.

Localizações mencionadas neste artigo

Madeira
Local onde residiu o cónego António Aires Pacheco.