Biologia

Míldio

Esta moléstia, que ataca principalmente as folhas e os cachos das vinhas, só em 1912 é que principiou a causar prejuízos sensíveis nos vinhedos madeirenses. As manchas brancas e pulverulentas que a caracterizam, são devidas a um fungo da família das Peronosporaceas – a Plasmopara viticola, – cujos ramos saiem pelos estomas da folha e formam conidios nas extremidades das suas ultimas ramificações. 0 micelio do fungo vive no interior dos orgãos verdes da parreira e é êle que directamente prejudica a planta. A propagação do míldio faz-se não só por meio dos esporos (conidios), mas também por meio dos ovos ou oósporos resultantes da fusão de duas celulas dissemelhantes. A calda bordelesa tem dado bom resultado no tratamento preventivo do míldio.

Anos mencionados neste artigo

1912
Início dos prejuízos sensíveis nos vinhedos madeirenses devido ao míldio