História

Guerra (Grande)

Ficou sendo conhecida por esta denominação a luta tremenda que teve começo na Europa em 1914, provocada pela Alemanha, e que durante quatro longos anos agitou todo o mundo civilizado, obrigando os países beligerantes a esforços e sacrifícios que nenhuma guerra anterior tinha ainda exigido. Portugal também entrou nessa luta, a pedido da sua velha aliada, a Inglaterra, e as suas tropas, embora pouco numerosas, prestaram excelentes serviços em todos os pontos onde foram chamadas a combater. Quer na Europa, quer na Africa, os soldados portugueses fizeram resplendor com todo o seu brilho o nome do nosso país, e a maneira como os seus serviços durante a campanha foram apreciados pela imprensa estrangeira, especialmente a francesa, é altamente honrosa para o nosso orgulho nacional.

Na relação que a seguir publicamos, vão indicados os nomes dos filhos da nossa terra que morreram em combate ou ficaram prisioneiros do inimigo, e bem assim os daqueles que foram condecorados ou louvados por bons serviços prestados durante a campanha, não abrangendo a mesma relação os nomes de todos os madeirenses que fizeram parte dos corpos expedicionários e estiveram na zona da guerra, por nos ter sido impossível obter a tal respeito informações completas e dignas de confiança:

Americo Olavo Correia de Azevedo

Capitão de Infantaria. Ficou prisioneiro dos

João Nepomuceno de Freitas

Major de Infantaria e comandante do batalhão de Infantaria n.° 2.

Ernesto de França Mendes

Major do Estado Maior do Exército. Foi agraciado pelo Governo Francês com a grã cruz da Legião de Honra e pelo Governo inglês com a ordem de Serviços Distintos. Ficou prisioneiro no combate de 9 de Abril de 1918. Foi condecorado com a Cruz de Guerra e a Torre e Espada.

Jaime César Nunes de Oliveira

Capitão de Infantaria e comandante da 4.ª companhia do batalhão de infantaria n.° 35 do C. E. P.. Foi condecorado com a medalha de Serviços Distintos em campanha e com a medalha de campanha com a legenda «Passagem do Escalda e perseguição do inimigo», tendo tido além disso três louvores, sendo dois do General-Comandante do C. E. P. e um do Ministro da Guerra. Menção honrosa. Abril de 1918.

Jaime Pereira Rodrigues Baptista

Capitão de Infantaria. Foi feito prisioneiro no combate de 9 de

Francisco Silvestre Varela

Capitão de Infantaria e comandante da 1ª companhia do batalhão de

Antonio Eduardo Gonçalves Henriques

Tenente de Infantaria. Louvado.

Carlos José Machado dos Santos

Tenente medico. Louvado.

Gabriel Rocha de Gouveia

Alferes miliciano de Infantaria. Era natural da Calheta e morreu em França, a 13 de Outubro de 1917, com cerca de 30 anos de idade.

João Paulo da Veiga Pestana

Alferes miliciano de infantaria. Contava 20 anos de idade e estava tirando o curso de engenharia em Portugal quando foi chamado a frequentar a escola de oficiais milicianos, partindo pouco depois para a França, onde encontrou morte gloriosa no combate de 9 de Abril de 1918. Em sessão da Câmara Municipal do Funchal de 10 de Abril de 1919 propôs o vereador Francisco Gomes de Gouveia que fosse dado o nome de Alferes Veiga Pestana á rua das Hortas, sendo esta proposta aprovada por unanimidade.

Alfredo de França Doria Nobrega

Alferes miliciano de Infantaria. Foi condecorado com a Cruz de Guerra, sendo feito depois cavaleiro de Cristo, com palmas, por ter contribuído para que o batalhão de Infantaria 15 fosse, depois da batalha de 9 de Abril de 1918, retomar o seu logar na frente, encorporado como unidade de combate numa brigada britanica.

Henrique Ernesto Teixeira Moniz

Alferes miliciano de Infantaria. Foi primeiramente louvado, recebendo depois a Cruz de Guerra de 3ª classe pela coragem e sangue frio que revelou no combate de 23 de Novembro de 1917. de Abril de 1918.

Abril de 1918. de 1918. dedicação praticados durante a campanha. Partiu para França em Agosto de 1918. serviços distintos em campanha. 17.°– Armando Pinto Correia, alferes de Infantaria. Louvado duas vezes por actos de coragem e 15.°– Carlos Olavo Correia de Azevedo (V. este nome), alferes miliciano. Ficou prisioneiro em 9 de Abril 19.°– João da Silva Júnior, alferes miliciano. Foi condecorado com a Cruz de Guerra de 2ª classe por 13.°– Americo Aldonio de Meneses, alferes miliciano de Infantaria. Foi feito prisioneiro no combate de 9 14.°– Artur de Brito Figueiroa, alferes miliciano de Infantaria. Foi feito prisioneiro no combate de 9 de 16.º- Osvaldo de Andrade, alferes de artilharia. Louvado. 18.°– José Maria da Conceição Macedo, alferes miliciano. Tem a Cruz de Guerra de 3.ª classe por serviços distintos prestados na batalha de 9 de Abril de 1918. 20.°– Daniel Fernandes de Aguiar, tenente de Infantaria. Tem a Cruz de Guerra de 3ª classe e a medalha militar de prata, de bons serviços, e foi louvado pelo arrojo e espírito guerreiro que revelou em muitos combates e pelas missões arriscadas que desempenhou durante a campanha. 21.°– Antonio Martins Ferreira Júnior, alferes de Infantaria 2. Louvado pela coragem com que conduziu os seus homens e esforço empregado para recolher os feridos no raid realizado de 2 para 3 de Abril de 1918, a pesar de se achar também ferido. Tem a Cruz de Guerra e ficou prisioneiro dos alemãis na batalha do Lis em 9 de Abril de 1918. 22.°– Carlos Elói da Mota Freitas. Foi morto no combate naval que o caça minas Augusto de Castilho sustentou com um submarino alemão, em 15 de Outubro de 1918. O Governo concedeu-lhe a Cruz de Guerra de 1.ª classe, tendo o certificado desta condecoração sido enviado pela Secretaria de Estado da Marinha ao pai do mesmo aspirante. A Câmara Municipal do Funchal, em sessão de 8 de Maio de 1919 resolveu dar o nome do aspirante Mota e Freitas à travessa da Sacristia, em Santa Maria Maior. no combate de 12 de Abril de 1918. Funchal. Foi ferido em combate e condecorado pelo Governo Americano. 29.°– João de Andrade, cabo contramestre de corneteiros, natural do Paul do Mar. Faleceu a 24 de 26.°– Pedro da Silva, soldado voluntário do exército americano, natural da Madeira. Morreu em França, 27.°– Luiz Baptista, soldado voluntário do exército americano, natural da freguesia de S. Pedro, no 2S.°– Henrique José de Sousa, tenente de Infantaria. Foi morto em combate, na Africa Oriental. 23.°– João Augusto de Sousa, alferes-capelão. Menção honrosa. 24.°– Jaime de Gouveia Barreto, alferes-capelão. Louvado. 75.°– Eduardo Rodrigues, 2.° sargento. Foi feito prisioneiro no combate de 9 de Abril de 1918. 32.°-– Alvaro Teles de Azevedo, capitão (hoje major) de infantaria. Comandou uma bataria de 33.º- Manuel da Costa Dias, tenente (hoje major) da administração militar. Esteve no sul de Angola em 35.°– Dr. João Francisco de Sousa. V. este nome. 34.6– Braulio Ludgero de Freitas, tenente (hoje capitão) da administração militar. Esteve em Angola em 30.º- Julio Teodoro Betencourt, tenente de Infantaria. Tem a Cruz de Guerra de 3.ª classe por serviços 31.°– Alberto de Sena Mendes, 1.º sargento do batalhão do 1.° grupo de metralhadoras. Morreu no

Agosto de 1918, no hospital de Lourenço Marques, em virtude de ferimentos recebidos em combate. Fora louvado em ordem de serviço da expedição de 9 de Abril de 1918. distintos na Africa Ocidental, na campanha contra os alemãis. combate de Naulila, depois de haver detido com o fogo da sua peça o avanço dos alemãis. metralhadoras no sul de Angola e tem a Cruz de Guerra e a medalha de prata de valor militar. 1915, e em França de 1917 a 1918. Tem a Cruz de Guerra e duas medalhas de bons serviços. 1915 e em França de 1917 a 1918. Louvado e tem a medalha de prata, de bons serviços. Dos madeirenses mortos em combate só o cabo João de Andrade pertencia ao regimento de Infantaria n.° 2,, existindo no quartel do Colégio uma singela lápide destinada a relembrar o seu nome. Esta lápide foi inaugurada em 10 de Junho de 1920, tendo sido feito o descerramento pelo pai do falecido e assistindo á cerimónia o regimento na sua máxima força. A grande guerra, além de se ter feito sentir na Madeira pelas tristíssimas consequências que atingiram o mundo inteiro, também ecoou sinistra e sangrentamente na capital deste arquipélago com o bombardeamento do nosso porto por submarinos alemãis, nos dias 3 de de Dezembro de 1916 e 12 de Dezembro de 1917 como já referimos no artigo Bombardeamento do Funchal. Os submarinos inimigos percorreram com frequência as águas deste arquipélago e as equipagens de muitas embarcações a vapor e á vela, afundadas por eles, vieram procurar a sua salvação nas costas marítimas destas ilhas. Vamos mencionar algumas dessas embarcações, e ainda outras que foram torpedeadas ou assaltadas em viagem para a Madeira, sendo possível que a nossa relação apresente lacunas sensíveis, sobretudo com respeito ao período em que a imprensa se viu forçada a omitir a narrativa de certas ocorrências de guerra. A escuna Senhora da Conceição foi afundada por um submarino alemão, nas costas da França, mas pertencia à praça do Funchal e trazia um carregamento de enxofre para esta ilha. Tinha sete tripulantes e um praticante de piloto, natural da Madeira, desembarcando todos no porto de Gijon, em Hespanha. O torpedeamento deu-se no mês de Abril de 1916. No mês de Julho do ano referido, saiu do Funchal, conduzindo um carregamento de vinho com destino a alguns portos do norte da Europa, o vapor dinamarquês Moskow que foi apresado e afundado pelos alemães, tendo a companhia de seguros Aliança Mardeirense pago a importância da carga. O vapor italiano Etna foi torpedeado a 150 milhas do Porto Santo, tendo os seus 44 tripulantes chegado àquela ilha no dia 2 de Abril de 1917. Na freguesia da Ribeira Brava desembarcaram a 17 de Julho de 1917 os marinheiros que tripulavam o vapor grego Chalkidom, que fora afundado por um submarino a 80 milhas da Madeira. Tinha 23 tripulantes e dirigia-se de New-York para Marselha. A cerca de 150 milhas da ilha do Porto Santo foi metida a pique a barca portuguesa Viajante, que trazia carga geral para a Madeira. Depois de três dias de extenuante viagem, chegou a equipagem desta embarcação ao Funchal a 5 de Outubro, seguindo alguns dias depois para Portugal. Aportaram á vizinha ilha do Porto Santo, no dia 22 de Outubro do mesmo ano, cinquenta tripulantes, incluindo os oficiais, do vapor japonês Ikoma Maru, que se dirigia de Marselha para o Chile a receber um carregamento de salitre. O Ikoma Maru travou combate, sem resultado, com o submarino alemão, a 170 milhas daquela ilha e ali foi afundado. Pertenciam á nacionalidade japonesa, com excepção de dois artilheiros e um telegrafista, que eram franceses, tendo chegado ao Funchal no dia 24 de Outubro. O iate americano Margaret S. Roberts, que a 6 de Outubro do ano referido saíra de New York, conduzindo um carregamento de trigo para a Madeira, foi torpedeado a 15 de Novembro entre os Açores e esta ilha, chegando os seus seis tripulantes ao Funchal, no dia 19 do mesmo mês.

Um submarino alemão, conduzindo apresados dois vapores noruegueses, encontrou a galera francesa Tijuca, no dia 22 de Novembro de 1917, a cerca de 240 milhas a nordeste da Madeira, tendo afundado os vapores, a galera e o iate português Trombeta, que navegava nas mesmas águas. As equipagens dos navios noruegueses e do iate português tomaram o rumo dos Açores, dirigindo-se os tripulantes do Tijuca ao Funchal, onde desembarcaram, em numero de 36, no dia 27 de Novembro.

No dia 17 do mencionado mês e ano, foi torpedeado a 250 milhas desta ilha, o lugre português Açoreano, cuja tripulação, composta de 12 indivíduos, aportou á Ponta do Sol no dia 19, seguindo no mesmo dia para o Funchal.

No nosso porto fundeou no dia 4 de Junho de 1917 o vapor norueguês Kaggefos, que conduzia a tripulação, composta de 23 marinheiros, do vapor da mesma nacionalidade Sorland, que tinha sido metido a pique por um submarino alemão, nas costas da França, e que se dirigia de Saint Nazaire para Baltimore. Estes tripulantes desembarcaram no Funchal, e alguns dias depois seguiram para Inglaterra.

A 30 de Janeiro de 1918 foi torpedeado o pequeno vapor Neptuno (antigo Maria) pertencente á praça do Funchal. Saíra na véspera de Lisboa com destino a esta ilha.

Na primeira quinzena do mês de Fevereiro de 1918 aportaram ao Funchal os tripulantes de um navio inglês, um grego e um italiano, torpedeados nas águas deste arquipelago.

Vinte homens que a tripulavam chegado ao Funchal no dia 15 de Março de 1918.

A 30 do mesmo mês e ano, foi afundada a 100 milhas do Porto Santo a escuna portuguesa Beira Alta, que trazia de Lisboa para a Madeira 20 toneladas de semilhas, além doutra carga.

Aportaram ao Funchal, nos primeiros dias do mês de Abril de 1918, os tripulantes de um veleiro português, que seguia o rumo dos Açores para Lisboa e que fora torpedeado por um submarino.

É de 24 de Fevereiro de 1916 o decreto que autorizou a apreensão dos navios das nações inimigas surtos em portos portugueses, encontrando-se então ancorados na baía do Funchal os vapores alemais Colmar, Petropolis, Guahyba e Hochfeld. Em virtude de ordens superiores, o capitão do nosso porto Sales

A 250 milhas das nossas costas, entre os Açores e Madeira, foi afundada uma barca italiana, tendo os Henriques, acompanhado do comandante da guarda fiscal tenente Leovegildo Rodrigues, procedeu no dia 2 de Março de 1916 á ocupação daquelas embarcações, tendo os respectivos tripulantes, em numero de 100, deixado sem demora os seus navios. Segundo as declarações dalguns desses tripulantes, o governo alemão mandou destruir e inutilizar varias peças dos maquinismos, obstando assim a que os navios pudessem navegar. Essas ordens foram cumpridas pelas tripulações, mas depois dos convenientes reparos, ficaram os vapores em boas condições de navegabilidade, tendo seguido todos para o continente. A esses navios foram postos os nomes de Madeira, Porto Santo, Machico e Desertas.

Os súbditos alemãis residentes na Madeira foram internados no Lazareto de Gonçalo Aires, seguindo dali para a ilha Terceira. Do Lazareto evadiu-se o capitão do vapor Colmar, correndo entre o publico varias versões acerca da maneira como se realizou aquela fuga.

No dia 30 de Março de 1921 desembarcaram no cais da Pontinha, pouco depois das 8 horas da noite, os despojos mortais de um soldado desconhecido, que caíra, dando a vida pela pátria, nas plagas longínquas da Africa Oriental, na luta contra os alemãis. A urna contendo os despojos, que tinha vindo no vapor Briton, da Union Castle Mail, passou a noite no Posto de Desinfecção Marítima, sendo conduzida no dia imediato, pela 1 hora da tarde, para os Paços do Concelho, onde ficou depositada até o dia 3 de Abril, em que embarcou para bordo do cruzador Republica, encarregado de transportá-la para Lisboa. urna para os Paços do Concelho, onde ficou em câmara ardente, como da retirada dela para o cais, a fim de embarcar, se formaram luzidos e imponentes cortejos, tendo-se encorporado no dia 1 de Abril as autoridades civis e militares, o corpo consular, alguns oficiais ingleses, representantes das diferentes escolas e agremiações, contingentes das forças militares da guarnição do Funchal, etc. etc.. No artigo Soldado desconhecido procuraremos descrever as aparatosas manifestações que se realizaram nesta cidade de 1 a 3 de Abril de 1921, para glorificar o modesto soldado, cujos restos mortais descansam agora no majestoso mosteiro da Batalha, mandado edificar pelo rei D. João I após a heróica peleja de Aljubarrota.

Para melhor esclarecimento do que deixamos dito, deve ler-se o artigo Bombardeamento do Funchal, inserto a pag. 159 do vol. I deste Elucidário. Ainda como informação que bastante interessa a este assunto, diremos que no Diário da Madeira, de 9 de Janeiro de 1919, se encontra uma desenvolvida narrativa do primeiro bombardeamento do Funchal, de 3 de Dezembro de 1916, escrita pelo próprio comandante do submarino U. 38 Max Valentiner, de que um redactor do Seculo fez largos extractos e criteriosamente comentou. O Diário do Governo de 14 de Abril de 1938 publicou uma relação de 62 pessoas residentes no Funchal, vitimas dos prejuízos causados por um submarino alemão, ás quais se reconheceu o direito a certas indemnizações no valor total de 46.451$04.

Pessoas mencionadas neste artigo

Alberto de Sena Mendes
1.º sargento do batalhão do 1.° grupo de metralhadoras
Alfredo de França Doria Nobrega
Alferes miliciano de Infantaria
Alvaro Teles de Azevedo
Capitão (hoje major) de infantaria
Americo Aldonio de Meneses
Alferes miliciano de Infantaria
Americo Olavo Correia de Azevedo
Capitão de Infantaria
Antonio Eduardo Gonçalves Henriques
Tenente de Infantaria
Antonio Martins Ferreira Júnior
Alferes de Infantaria 2
Armando Pinto Correia
Alferes de Infantaria
Artur de Brito Figueiroa
Alferes miliciano de Infantaria
Braulio Ludgero de Freitas
Tenente (hoje capitão) da administração militar
Carlos Elói da Mota Freitas
Carlos José Machado dos Santos
Tenente medico
Carlos Olavo Correia de Azevedo
Alferes miliciano
D. João I
Rei
Daniel Fernandes de Aguiar
Tenente de Infantaria
Dr. João Francisco de Sousa
Eduardo Rodrigues
2.° sargento
Ernesto de França Mendes
Major do Estado Maior do Exército
Francisco Silvestre Varela
Capitão de Infantaria e comandante da 1ª companhia do batalhão de
Gabriel Rocha de Gouveia
Alferes miliciano de Infantaria
Henrique Ernesto Teixeira Moniz
Alferes miliciano de Infantaria
Henrique José de Sousa
Tenente de Infantaria
Jaime César Nunes de Oliveira
Capitão de Infantaria e comandante da 4.ª companhia do batalhão de infantaria n.° 35 do C. E. P.
Jaime Pereira Rodrigues Baptista
Capitão de Infantaria
Jaime de Gouveia Barreto
Alferes-capelão
José Maria da Conceição Macedo
Alferes miliciano
João Augusto de Sousa
Alferes-capelão
João Nepomuceno de Freitas
Major de Infantaria e comandante do batalhão de Infantaria n.° 2
João Paulo da Veiga Pestana
Alferes miliciano de infantaria
João da Silva Júnior
Alferes miliciano
João de Andrade
Cabo contramestre de corneteiros
Cabo do regimento de Infantaria n.° 2, morto em combate
Julio Teodoro Betencourt
Tenente de Infantaria
Luiz Baptista
Soldado voluntário do exército americano
Manuel da Costa Dias
Tenente (hoje major) da administração militar
Max Valentiner
Comandante do submarino U. 38
Osvaldo de Andrade
Alferes de artilharia
Pedro da Silva
Soldado voluntário do exército americano

Anos mencionados neste artigo

1914
Começo da Grande Guerra na Europa
1917
Encontro do submarino alemão com os navios noruegueses e o iate português Trombeta.
1918
Combate de 9 de Abril
Fim da Grande Guerra
Vários torpedeamentos e afundamentos de navios nas águas da Madeira.
1919
Desenvolvida narrativa do primeiro bombardeamento do Funchal, de 3 de Dezembro de 1916, escrita pelo próprio comandante do submarino U. 38 Max Valentiner
1921
Aparatosas manifestações que se realizaram nesta cidade de 1 a 3 de Abril para glorificar o modesto soldado
1938
Publicou uma relação de 62 pessoas residentes no Funchal, vitimas dos prejuízos causados por um submarino alemão, ás quais se reconheceu o direito a certas indemnizações no valor total de 46.451$04